Comandante Tricolor abordou renovação e destacou a qualidade necessária para que drama não se repita

Nesta quinta-feira (3), uma página indigesta da história do Grêmio foi virada. Após enfrentar o Brusque em sua Arena e vencer por 3 a 0, o Imortal colocou um ponto final em sua passagem pela Série B 2022. Com o resultado, o Tricolor dos Pampas termina a competição na vice-liderança, somando 65 pontos.

Agora, no Grêmio, o foco se vira todo ao futuro, tanto pela repaginação ao qual o Clube deve promover em seu elenco, como também por conta da eleição que está prestes a mudar a diretoria do Clube. E foi justamente o ponto da reformulação que deu início à entrevista do técnico Renato Portaluppi após a partida.

Renato foi enfático: “Esse grupo não vai encarar a Série A, não encara a série A, lá é outro patamar. Se pensar pequeno (próximo presidente), vai sofrer o ano todo.”, cravou Portaluppi. Na sequência, ele abordou a iminente movimentação de mercado: “Eu imaginar uma coisa, no momento que tenho uma lista pra entregar para o próximo presidente, é uma lista de jogadores que eu penso que podem ajudar o clube.”, concluiu.

No entanto, Renato ainda precisa acertar sua renovação e o treinador expõe que projetar 2023, depende de uma escalada de resoluções: “Vamos degrau a degrau. Se eu renovar meu contrato, eu entrego a lista (de jogadores). Se eu não renovar e o presidente quiser a lista, entrego também”. O comandante do Imortal bateu na tecla da necessidade de se reforçar com qualidade e mandou um recado para o próximo presidente do Clube: “O próximo presidente tem que entender que tem que pensar grande. Quando falo em fortalecer grupo é trazer jogadores acostumados a ganhar. Não vamos nos enganar, o grupo do Grêmio precisa de reforços. Temos bons jogadores aqui sim. Mas é óbvio que alguns precisam sair para que outros possam chegar”.

No final da entrevista, o treinador não se calou e comentou sobre como encontrou o Grêmio ao retornar à caserna do Imortal: “Quando eu cheguei eu não gostei do ambiente que eu encontrei, mas aos poucos foi melhorando.”