“O Abel e o Barros me chamaram para conversar”; Jorge desabafa no Palmeiras sobre episódio recente e revela bastidores

Jorge chegou ao Palmeiras cercado de expectativa por tudo que tinha feito no futebol brasileiro vestindo as camisas de Flamengo e Santos. O lateral-esquerdo só não conseguiu ter um bom desempenho no futebol europeu, até porque, sofreu algumas lesões sérias e não teve uma sequência desejada. Por outro lado, a direção do Verdão decidiu investir no jogador.

Jorge não é um jogador que gosta de dar muitas entrevistas, não tem redes sociais porque simplesmente julga não ser importante. Ele sempre foi assim, desde o começo da carreira no Flamengo. Nas últimas semanas, aconteceu um episódio bem lamentável com ele: alguns torcedores palmeirenses apedrejaram seu carro quando ele estava a caminho do CT do Palmeiras.

O episódio deixou o lateral-esquerdo muito triste, já que isso é inadmissível, ainda mais no mundo evoluído como o de hoje. O jogador não estava jogando bem, mas a crítica precisa ficar dentro do campo. Em entrevista ao UOL Esporte, Jorge falou sobre o assunto.

Fiquei tremendo”, conta. “E não foi nem pelo que o torcedor falou, porque a gente está meio que disposto a isso. Falar, cobrar, é do torcedor. Mas sem violência. Aí, já não concordo. Acho que ninguém concorda. Foi porque eu achei mesmo que era um assalto. Você indo trabalhar, e acontece isso”, disse.

O defensor revelou que teve uma conversa com Abel Ferreira, treinador do Verdão, e Anderson Barros, diretor executivo de futebol do clube. Eles deram respaldo ao atleta assim que ele chegou ao CT e os jogadores também deram apoio.

O Abel [Ferreira] e o [Anderson] Barros me chamaram para conversar. Vieram também para a sala o Marcos Rocha e o Weverton, os capitães. E aí, me fortaleceram, perguntaram se eu queria treinar. E eu disse que ia treinar sim, e que isso não ia me afetar. Logo depois, teve o jogo do Fluminense, e joguei muito bem”, completou.